Eu vi uma mulher,
Que era pura como um campo cheio de orvalho no princípio da manhã.
Porque ela deixou tudo para traz,
Para iniciar uma vida nova, totalmente nova.
Eu vi uma mulher,
Que era linda como o cálice de uma flor cheirosa,
Porque os seus olhos de estrela pousavam com um olhar de felicidade infinita.
Eu vi uma mulher,
Que era terna como a penugem de um pássaro novo,
Porque seu corpo poderoso
De repente é todo íntimo e suave.
Ela subiu a montanha;
Estava desesperada, desalentada e calada;
Havia morrido, para então viver de verdade;
Estava forte e grande, estava pobre e fraca;
Estava gritando alto e infinitamente quieta; estava tremendo, lutando e fugindo;
Estava decidida – e desalentada;
Era um rio correntoso – e uma folha boiando;
Era rainha – era escrava;
Via a vida e a morte
Via as estrelas ...
... e pariu uma criança.
Sven Hildebrandt
òtima Semana
Débora Diniz
1 comentário:
Não há dor m\ais suave do que a de parir uma criança.
Uma dor que machuca na hora, mas toa logo vemos a cara do ser que acaba de nascer, já some....e viva a VIDA.beijocas
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